Puseste o CD a tocar, e a música bateu em cheio no que me ia na mente... o que não deixa de ser incrível, tendo em conta as centenas de CDs que há em tua casa... Deixei-me ficar, deitada, confortável e quieta, a ouvir... a deixar a música tocar os filmes todos novamente na minha cabeça... sorrir com coisas que na altura não conseguia... recordar... imaginar novamente o que ia acontecer a seguir...
Oiço a música e lembro-me de já ter estado ali deitada a ouvi-la... Tal como mais tarde oiço outra e me lembro de saltar ao seu som... Oiço uma música e lembro-me de me teres dado aquela letra escrita...
Oiço uma música e lembro-me da nossa primeira vez... em que não havia música para além das ondas, da nossa respiração, e dos nossos comentários "embriagados" pelo que acabara de acontecer... E lembro-me de alguns dias depois te escrever a primeira carta, e acabar de encher a folha com a letra de uma outra música - de um cantor do qual tu nem gostas, mas não interessa. E isso lembra-me um outro dia, em que te "escondi" um bilhete no bolso, convencida que o tinhas sentido. Só horas depois, já em casa, recebi a mensagem: Não imaginas como fiquei feliz ao encontrar o teu bilhete! Uns meses mais tarde, escondi bilhetinhos pela casa toda, para que os fosses encontrando ao longo do dia... Se soubesses o gozo que me deu escrever aquelas mensagens!... Confesso: adoro preparar-te essas pequenas surpresas. E adoro ver-te reagir a elas... adoro o facto de me deixares cantar-te músicas no caminho para casa sem tapares os ouvidos nem esconderes a cara... adoro o facto de prestares atenção à letra e perceberes o que quero dizer...
E depois lembro-me: foi com uma música - a nossa música - que puseste fim à nossa primeira grande discussão antes de ela começar! Só podia ser um bom sinal...
Oiço a música e lembro-me de já ter estado ali deitada a ouvi-la... Tal como mais tarde oiço outra e me lembro de saltar ao seu som... Oiço uma música e lembro-me de me teres dado aquela letra escrita...
Oiço uma música e lembro-me da nossa primeira vez... em que não havia música para além das ondas, da nossa respiração, e dos nossos comentários "embriagados" pelo que acabara de acontecer... E lembro-me de alguns dias depois te escrever a primeira carta, e acabar de encher a folha com a letra de uma outra música - de um cantor do qual tu nem gostas, mas não interessa. E isso lembra-me um outro dia, em que te "escondi" um bilhete no bolso, convencida que o tinhas sentido. Só horas depois, já em casa, recebi a mensagem: Não imaginas como fiquei feliz ao encontrar o teu bilhete! Uns meses mais tarde, escondi bilhetinhos pela casa toda, para que os fosses encontrando ao longo do dia... Se soubesses o gozo que me deu escrever aquelas mensagens!... Confesso: adoro preparar-te essas pequenas surpresas. E adoro ver-te reagir a elas... adoro o facto de me deixares cantar-te músicas no caminho para casa sem tapares os ouvidos nem esconderes a cara... adoro o facto de prestares atenção à letra e perceberes o que quero dizer...
E depois lembro-me: foi com uma música - a nossa música - que puseste fim à nossa primeira grande discussão antes de ela começar! Só podia ser um bom sinal...