Um abraço. A cabeça enterrada num peito, ou num ombro. Uns braços à sua volta, envolvendo-a. E os seus braços agarrados a um tronco. Não o querendo largar nunca. Não querendo sair dali. Respirando o ar quente entre os dois corpos. Olhos fechados, pensando em tudo e nada ao mesmo tempo. Um suspiro, e uma carícia em resposta. Um aperto maior, um olhar que se encontra, e se desvia. Ouvir o bater do coração alheio, aquele ritmo constante, apaziguador. Novo suspiro, e os ombros descaem. Liberta-se alguma da tensão. Os olhos fecham, inspira fundo, e aparece-lhe no rosto a sombra de um sorriso. Aperta-o novamente contra si, com toda a força.
Afasta a cara do seu peito, o suficiente para olhá-lo nos olhos. E os olhos, antes da boca, sussuram: "Obrigado"...
Afasta a cara do seu peito, o suficiente para olhá-lo nos olhos. E os olhos, antes da boca, sussuram: "Obrigado"...