"Mas agora [...], só queria apoiar a cabeça no seu ombro e pedir-lhe que me protegesse, como supostamente fazem os homens com as mulheres quando as amam."Isabel Allende, A soma dos dias
Desaparecer,
fundir-me em ti
Deixar-me envolver
sem pensar no que perdi
nem no que vou ter
Afundar-me,
com os teus braços à minha volta
O teu corpo a amparar-me
agora que estou solta
O compasso do teu coração no meu ouvido,
dominas-me os sentidos
e fazes-me parar
para te respirar.
E deixas-te estar,
em silêncio, todo o tempo que preciso
Como uma pele
vais-me aconchegando,
substituindo a armadura
encardida que vou largando.
Um abraço apertado vale por mil armaduras... ;)
ReplyDeleteSem dúvida... o problema é encontrar a pessoa certa, com quem nos permitamos a nós próprias despir a armadura... ;)
ReplyDeleteAcho q o rei artur era o ideal para despir a armadura, acho que tinha bastante tecnica com as vestimentas da altura!
ReplyDeleteEstão mt bons, quer o poema quer a cena da escritora.
Mt fixe! "Sanhora Aurorinha"
(senhora aurorinha era a empregada da escola primaria onde eu andava, adorava a mulher no carnaval dava-me sempre uma bisnaga nova...)